quinta-feira, 18 de julho de 2019

"Senhor, quem é?" ( o traidor)



Uma dica para líderes, discípulos de Jesus e a todos quantos querem se sobressair nos relacionamentos interpessoais, baseado no texto de João 13.21-28.

"Sem saberem de quem Ele falava!"
João 13.25b

Jesus prediz que Judas o há de trair, e como homem natural que fora, seu espírito turbou-se muito por essa afirmação.

Afinal, quem é o ser humano que sabendo que vai ser traído por aquele de tão grande confiança  sua e com tanta intimidade consigo que permanece estático emocionalmente?

Qualquer pessoa se afligiria, entristeceria, se magoaria ou mesmo, iraria!

Não sendo um vegetal ou um robô, Jesus Cristo todo turbado em espírito precisava dizer aos Seus discípulos acerca da traição e do traidor,  afinal esse fato seria decisivo na sua vida, e morte!

Ao falar que um daqueles presentes, dos que ali estavam ajustados para ouvirem sua afirmação acerca da traição, seria o próprio traidor, gerando reações em cada um desses.

Ele falou para o traidor, frente a frente, em meio a muitas testemunhas, de que aquilo que havia premeditado pudesse cumpri-lo, e o fizesse depressa.

Não fez rodeios acerca do assunto principal, não houve fofocas, não manipulou intenções, não criou sentimentos contrários naqueles q não foram complacentes para com a traição e nem tampouco criou contenda com o próprio traidor.

Nenhum deles soube de quem se falava!

Acenaram, fizeram sinais, se olharam com dúvidas  e sem presumirem, um deles pergunta, ainda declinado no peito do grande amigo Jesus, quem seria.

Ele respondeu através da entrega de um bocado de pão molhado mas N E N H U M compreendeu aquele propósito.

E essa passagem fala muito ao meu coração, sobre quem era Jesus, que mesmo onipotente e onisciente, me dá o exemplo de como não constranger nem mesmo com a verdade, ainda que seja justo, nenhum traidor, instrumento de Satanás para a morte.

Se Jesus assim o fazia, como devo eu proceder em meio a reunião de irmãos, uns fiéis é outros traidores?

Como devo eu responder às perguntas e dúvidas daqueles que não estão a par dos projetos de traição e morte?

Devo expor os traidores?

Ou ainda dar-lhes chance de arrependimento e concerto?

Devo eu expulsá-los do meio da congregação, ou devo deixar o joio crescer juntamente  com o trigo, para que o próprio trigo não sofra danos é seja arrancado juntamente?

Jesus não constrangeu ninguém, mas ainda aceitou o beijo do traidor e se entregou numa cruz por todos os outros seres humanos traidores da Terra, que trair-se-iam mutuamente e também a Ele em algum momento.

Jesus não apontou entre o Seu grupo aquele que estava sujeito a traição e a avareza, não apontou aquele que se venderia contra seus amigos e sua missão, da mesma forma que não apontou nem evidenciou entre o grupo, aquele a quem Ele mesmo amava.

Jesus mesmo turbado em espírito, mesmo sabendo que Satanás estava prestes a entrar na história, Jesus mesmo recordando os bons momentos das viagens, amizade e ensino, foi ponderado em todos os momentos.

Jesus não o amaldiçoou, não o expulsou dali, nem o envergonhou, menosprezou ou humilhou. Indiferença não houve.

Jesus o amou até o fim!

Ele em nenhum momento pecou com a língua ou precipitou-se em atitudes.

Jesus é o nosso exemplo de homem na terra, que consegue viver sem pecar mesmo em carne e também consegue, ao mesmo tempo, ser um grande homem espiritual.

Então fica a dica de como proceder em meio aos discípulos, entre os crentes amados, amigos e entre os crentes traidores:

COMO JESUS, AMEMOS ATÉ O FIM!

A paz do Senhor Jesus a todos e até a próxima!

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