Judas Iscariotes, um dos doze discípulos iniciais de Jesus, deixou- se levar pelo materialismo através do amor ao dinheiro, que por sinal é a raiz de todos os males como as invejas e homicídios, e por trinta moedas de prata, decidiu entregar Jesus aos Seus perseguidores, que procuravam insistentemente Sua morte.
"Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse:
Por que não se vendeu este ungüento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres?
Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava." João 12.4-6
Judas fora avisado de antemão, pelo seu próprio Senhor, Jesus Cristo, que o mal que estaria prestes a cumprir, a terrível traição de seu Mestre, lhe seria melhor que não houvesse nascido.
E com hipocrisia, tivera a audácia de perguntar à Jesus se seria ele mesmo quem trairia.
"E, respondendo Judas, o que o traía, disse: Porventura sou eu, Rabi? Ele disse: Tu o disseste." Mateus 26.25
Ainda com um beijo consumiu a traição ao Filho do Homem.
"E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?" Lucas 22.48
E quando entregaram Jesus ao governador e Judas viu que realmente fora condenado, "arrependido" pegou as trinta moedas de prata que recebera para tal ato e as atirou no templo, dizendo:
"Pequei, traindo o sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo." Mateus 27.4
Então você pode pensar que por causa do seu "arrependimento" agiria de forma a tentar mudar a situação. Afinal, Jesus ainda não fora morto e ainda assim, ele poderia, pelo coração contristado, pedir o perdão para Deus dos atos ja cometidos, já que a finalidade do arrependimento é o perdão e remissao dos pecados, e plena salvação.
Mas Judas preferiu sair dali e ir se enforcar.
Sabemos o que dizem as Escrituras Sagradas a respeito dos unicos dois pecados imperdoáveis, sendo um deles, o suicídio, cremos que faltara algo a Judas: o perfeito arrependimento!
Por essa razão percebemos que Judas não se arrependeu com verdadeiro coração: pelas suas atitudes posteriores ao primeiro grande erro, a traição. Os seus últimos atos foram piores que os primeiros.
E o remorso, foi apenas a dor de ter se conscientizado de que tocara no mais inocente dos homens, o filho unigênito de Deus.
Foi a culpa do remorso e a falta do genuíno arrependimento que o levou a matar-se.
O REMORSO MATA!
Mata as expectativas de perdão e acolhimento!
Mata as esperanças de salvação eterna!
A paz do Senhor a todos!
Na próxima postagem mais sobre o arrependimento, com um exemplo de um profeta. Até lá, esperamos por vocês!
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